World Press Photo chega ao Luxemburgo pela primeira vez
World Press Photo chega ao Luxemburgo pela primeira vez
O World Press Photo estreia-se no Luxemburgo, a partir deste mês.
As melhores imagens de fotojornalismo de 2020, daquele que é considerado o mais importante concurso de fotografia de imprensa, serão exibidas pela primeira vez, no Grão-Ducado, de 23 de janeiro a 21 de fevereiro, na abadia Neimënster.
A mostra, que documenta os eventos mais significativos captados em 2019 e exibidos em 2020, foi criada com o apoio da Comissão Luxemburguesa de Cooperação com a UNESCO, a Conselho de Imprensa, o Museu Nacional da Resistência e a fundação Zentrum fir politesch Bildung.
Para a seleção desta edição do concurso, que existe desde 1955, um júri independente analisou mais de 73.996 fotografias, de 4.282 fotógrafos de 125 países.
A retrospetiva dos acontecimentos o ano de 2019 reúne, assim, mais de 150 imagens premiadas, com origem um pouco por todo o mundo e distribuídas em oito categorias: Notícias, Informação Geral, Tópicos Contemporâneos, Retratos, Ambiente, Natureza, Desporto e Projetos a Longo Prazo.
Dos incêndios da Austrália aos protestos anti-governamentais nos EUA
Se o ano de 2020 deverá ficar cravado na retina com as imagens da pandemia, em 2019 houve outros acontecimentos, alguns com consequências também devastadoras, a marcar a atualidade.
O ano de 2019 foi marcado por uma onda de protestos mundiais, pela defesa de liberdade fundamentais, direitos humanos e proteção do ambiente. As objetivas dos fotógrafos distinguidos pelo World Press Photo capturaram desde os incêndios devastadores na Austrália e Califórnia até aos protestos antigovernamentais nos Estados Unidos, na Argélia e no Sudão, passando pelos campos de refugiados na Síria, o muro de separação entre o México e os Estados Unidos ou ativismo na África do Sul.
É uma parte representativa de algumas dessas imagens que vai estar na Neimënster e entre as quais se destaca o trabalho de Yasuyoshi Chiba. Vencedor do World Press Photo 2020, o jornalista imortalizou um jovem sudanês durante uma rebelião pacífica em Khartoum.
As obras de outros fotógrafos premiados, como Nicolas Asfouri, com a reportagem dos protestos de Hong Kong, e Sean Davey, fotógrafo da AFP, sobre os fogos na Austrália, também vão poder ser vistas no Luxemburgo.
Além da exibição das fotografias, está prevista uma série de atividades paralelas, como um ciclo de conferências, a decorrer entre 3 e 20 de fevereiro, e ateliers de fotografia, de 6 a 17 de fevereiro.
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